JUVENTUS AVANÇA EM FORÇA PARA O MÉDIO DO SPORTING
Italianos podem chegar-se à frente nos próximos dias
Até ao momento, a SAD do Sporting não foi ainda confrontada com nenhuma proposta concreta de alguns dos clubes interessados em Miguel Veloso, mas A BOLA sabe que existe a forte possibilidade de a Juventus avançar nos próximos dias com uma oferta para a compra dos direitos desportivos do jogador.
Os responsáveis italianos estarão dispostos a oferecer 15 milhões de euros e o médio Tiago, que antes de rumar à Juve, onde nunca viveu grandes momento, passou por Sp. Braga, Benfica, Chelsea e Lyon.
O valor financeiro e a qualidade do jogador pode ser interessante para os leões mas o mesmo não se pode dizer do vencimento que Tiago aufere em Turim... Por ser muito elevado, pode ser o maior entrave para os sportinguistas. A menos que os clubes encontrem uma solução neste capítulo.
Segundo o que A BOLA apurou, a próxima semana deve ser decisiva no que diz respeito ao futuro de Miguel Veloso.
Fonte: A Bola
PROPOSTAS A CAMINHO
Milan, Juventus e Arsenal atacam médio leonino
A situação de indefinição em torno de Miguel Veloso conhecerá desenvolvimentos importantes durante a próxima semana. O empresário do médio, Paulo Barbosa, vai intensificar contactos na Europa com vista à eventual transferência, que terá de passar necessariamente pela abertura da SAD do Sporting em ouvir os valores do mercado e negociar, uma vez que o período previsto para accionar a cláusula de rescisão, de 30 milhões de euros, expirou a 15 de Junho.
Até ontem não existiam propostas concretas pelo médio mas, sabe Record, três clubes de nomeada estão já posicionados no sentido de tentar o seu concurso. Milan, Juventus e Arsenal têm Veloso bem referenciado desde há vários meses, têm vindo a fazer sondagens informais, com maior insistência depois da despedida de Portugal do Europeu, e à partida apresentam-se como as equipas melhor colocadas na perspectiva de uma futura negociação, no sentido de que são aquelas que neste momento manifestam ideias mais claras relativamente às pretensões sobre o centro-campista.
De resto, por intermédio de dirigentes ou técnicos, os dois clubes da Série A e o emblema da Premier League já admitiram publicamente, sob várias formas, que Veloso é um jogador seguido com particular atenção e, como tal, um nome presente na lista de potenciais reforços. O Arsenal, refira-se, é o clube que há mais tempo vem manifestando interesse em Veloso, por cujas qualidades o técnico dos gunners, o francês Arsène Wenger, nutre especial admiração. Os londrinos estão no mercado em busca de um médio defensivo e o leão encaixa no perfil pretendido.
Fonte: Record
ARSENAL SEGUE VELOSO
Wenger procura sucessor de Flamini
Arsène Wenger é admirador das qualidades de Miguel Veloso e pondera o nome do médio como hipótese para suprir a vaga deixada em aberto pela saída de Flamini (AC Milan).
O treinador francês conhece o camisola 24 dos leões desde os escalões jovens, através dos compromissos internacionais das selecções (recorde-se que Wenger formou-se como técnico no Nancy, um dos emblemas franceses que mais preza a formação). O técnico referencia, ao longo dos anos, alguns jovens promissores, acompanhando, privilegiadamente, os que se destacam após chegarem ao futebol profissional. Miguel Veloso ganhou esse estatuto, motivando a presença de Arsène Wenger no último Europeu de Sub-21, na Holanda, para o ver em acção.
Actualmente, sem Flamini, e na contingência de precindir de Gilberto Silva, o Arsenal procura alternativas no mercado para reforçar o meio-campo defensivo, sendo Miguel Veloso uma delas. Paulo Barbosa, o agente do jogador, afirmou ter sido contactado por um elemento da equipa técnica dos "gunners", que sondou a possibilidade de o médio se mudar para Londres.
Até ao momento os londrinos não avançaram com qualquer proposta, mas Veloso é um nome muito badalado no Emirates Stadium.
Fonte: O Jogo
NIKE CAMP DE FUTEBOL JUNTA JOVENS DOS 8 AOS 16 ANOS
Jogador do Sporting apadrinha evento
O médio leonino Miguel Veloso é um dos três padrinhos de luxo da primeira edição portuguesa do Nike Camp de futebol, um evento para jovens dos oito aos 16 anos que conta ainda com a participação do central portista Bruno Alves e do director desportivo encarnado Rui Costa.
Um dos 23 jogadores que integraram a Selecção Nacional no Euro'2008, Miguel Veloso disponibilizou-se, conforme a organização, para revelar alguns truques que os "craques" usam nos relvados. Para o jogador sportinguista, os jovens que vão participar no evento "têm muita sorte", já que como profissional de futebol não tem a oportunidade de jogar só pelo prazer de jogar. "É que nós estamos envolvidos em competições reais, onde a pressão é enorme e só existe o objectivo de ganhar. é claro que os miúdos também gostam de ganhar, mas perder não é grave e faz parte da aprendizagem do futebol e dos valores que o Nike Camp quer transmitir", observou Miguel Veloso.
O evento que irá decorrer no Estádio Nacional entre os dias 6 e 12 de Julho, tem como objectivo transmitir aos jovens futebolistas os "valores da tolerância, do 'fair-play', do respeito e do entusiasmo pelo jogo". As inscrições para o Nike Camp, por outro lado, seguem em bom ritmo e até estão a superar as expectativas iniciais dos organizadores. Os jovens interessados ainda podem inscrever-se www.nikecamp.eu.
Para além do «padrinho» Miguel Veloso, Rui Costa, director desportivo do Benfica, e Bruno Alves, do FC Porto, são os restantes padrinhos do Nike Camp
Fonte: Record
O FIM DO SONHO
Portugueses regressaram ontem a Lisboa
A Selecção Nacional aterrou ontem no aeroporto de Lisboa, regressada da Suíça, onde disputou o Euro-2008. À chegada os jogadores tinham uma centena de adeptos à espera, que fizeram questão de dar mais algum apoio, pese embora a eliminação nos quartos-de-final.
Numa primeira fase, a comitiva portuguesa entrou directa para o autocarro, apenas acenando ao público. Porém, o seleccionador Luiz Felipe Scolari deixou o veículo e chamou os jogadores, de modo a que estes cumprimentassem os adeptos, em particular um grupo de crianças que por ali se encontrava.
De resto, alguns dos jogadores não seguiram no autocarro, que irá agora em direcção ao hotel, em Oeiras, que costuma acomodar a Selecção Nacional. Cristiano Ronaldo, Quaresma, Miguel, Nani e Moutinho tinham familiares e amigos à sua espera.
Bruno Alves, Bosingwa, Nuno Espirito Santo, Postiga, Raúl Meireles, Hugo Almeida e Pepe foram para a cidade do Porto.
Portugal venceu os dois primeiros jogos do Campeonato da Europa, frente a Turquia e República Checa, e perdeu com a Suíça ainda na fase de grupos.
Esta quinta-feira foi eliminada pela Alemanha, nos quartos-de-final.
Fonte: MaisFutebol
PORTUGAL 2 - 3 ALEMANHA
Noite de desilusão portuguesa em Basileia
Competição: Euro 2008 (1/4 Final)
Estádio: St. Jakob Park, Basileia
Árbitro: Peter Frojdfeldt (Suécia)
Portugal: Ricardo; Bosingwa, Pepe, Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira; Deco, Petit (Hélder Postiga 73') e João Moutinho (Raul Meireles 31'); Simão, Cristiano Ronaldo e Nuno Gomes (Nani 67');
Treinador: Luiz Felipe Scolari
Golos: Nuno Gomes (40') e Hélder Postiga (87')
Alemanha: Lehmann; Friedrich, Mertesacker e Metzelder; Lahm, Rolfes, Ballack, Schweinsteiger (Fritz 83'), e Hitzlsperger (Borowski 73'); Klose (Jansen 88') e Poldoski;
Treinador: Hans-Dieter Flick
Golos: Schweinsteiger (22'), Klose (36') e Ballack (61')
Vítima dos seus defeitos, de pontos fracos há muito detectados, mas pouco referidos na inflação de euforia que se seguiu às vitórias sobre Turquia e Rep. Checa, Portugal sai dos Europeu nos quartos-de-final, vergado ao peso de uma Alemanha mais forte (2-3). O último jogo de Scolari à frente da Selecção chegou mais cedo do que todos esperavam, pondo um fim abrupto ao ciclo de maior sucesso de que há memória no futebol português.
Ao contrário da final de 2004 ou da meia-final de 2006, desta vez não houve lugar a sentimentos de frustração ou de injustiça. Os quartos-de-final são o patamar certo para esta equipa: quem sofre tantos problemas nas bolas paradas e tem tão poucas soluções para as laterais só pode queixar-se de si próprio.
mpedido de acompanhar a equipa no banco, Joachim Löw começou a ganhar o jogo na escolha do onze: face ao impedimento de Frings modificou o modelo táctico para um 4x3x3 simétrico ao de Portugal. Podolski e Schweinsteger davam apoio a Klose nos flancos, com Ballack mais solto, nas costas do ponta-de-lança. O resultado ia direito ao osso: pressão acrescida sobre os laterais, pondo a defesa lusa em respeito e dificultando os habituais circuitos de saída com a bola controlada.
Após dez minutos de domínio alemão, Portugal reagiu, encontrando espaços para alimentar a dupla Simão-Bosingwa. Deco procurava passes de ruptura, mas era difícil consegui-los no compacto bloco alemão. Aos 20 minutos, Bosingwa conseguiu um bom cruzamento, que Moutinho desviou com a coxa, por cima da trave. Foi a única vez em que Portugal esteve perto de ganhar vantagem. Porque logo depois a Alemanha entrava a matar.
Portugal quebrou, e mais partido ficou com a saída de Nuno Gomes, que até aí tinha sido a voz mais confirante no comando da reacção. Nani e Postiga entraram para animar, pouco, as coisas, numa equipa incapaz de um golpe de asa. Ronaldo, sem conseguir fugir à marcação, era o retrato da descrença. E nem mesmo o golo tardio de Postiga, após cruzamento de Nani, fez pensar que o desfecho pudesse ser outro que não este. Uma nova história começa agora.
E nem mesmo o golo tardio de Postiga, após cruzamento de Nani, fez pensar que o desfecho pudesse ser outro que não este. Uma nova história começa agora.
Crónica: MaisFutebol
DECLARAÇÕES NO FINAL DO JOGO
Suplente não utilizado, Miguel Veloso mostrou-se decepcionado com eliminação lusa
«Estamos muito desiludidos pois sabíamos que éramos superiores à Alemanha, mas infelizmente dois lances de bola parada decidiram o jogo. O sentimento é de frustração e de desilusão, até porque desde o primeiro ao último minuto fomos superiores. Infelizmente estávamos avisados mas em dois lances de bola parada perdemos.»
Esperava ter jogado mais? «É uma opção do mister e ele assim decidiu. Estou triste por esta derrota. Vou para casa desiludido porque perdemos num jogo em que fomos superiores.»
Comentando a exibição de Ricardo: «O Ricardo esteve bem neste Europeu. O mister avisou bem, mas infelizmente em lances de bola parada cometemos alguns erros e isso paga-se caro.»
SUIÇA 2 - 0 PORTUGAL
Oito caras novas na única vitória dos anfitriães
Competição: Euro 2008 (Fase de Grupos)
Estádio: Stade de Genève, Suiça
Árbitro: Konrad Plautz (Áustria)
Suíça: Zuberbuhler; Lichteiner (Grichting 83'), Muller, Senderos e Magnin; Fernandes, Inler, Behrami e Vonlanthen (Barnetta 61'), Yakin (Gygax 86') e Derdiyok;
Treinador: Jakob Kuhn
Golos: Yakin (71', 83', G.P)
Portugal: Ricardo; Miguel, Pepe, Bruno Alves e Paulo Ferreira (Jorge Ribeiro 41'); Fernando Meira, Raul Meireles e Miguel Veloso (João Moutinho 71'); Quaresma, Heldér Postiga (Hugo Almeida 74') e Nani;
Treinador: Luiz Felipe Scolari
Entre as emoções intensas do jogo com a Rep. Checa e as que se anunciam para a próxima quinta-feira, com o furacão-Scolari pelo meio, Portugal viveu em Basileia um domingo de baixíssimas pressões. Tão baixas, que a derrota frente à Suíça (0-2), que permitiu à equipa organizadora despedir-se da prova com o orgulho retocado, nem deverá deixar marcas no futuro imediato de uma Selecção que deu às suas estrelas mais um dia de descanso.
A almofada de confiança trazida dos primeiros jogos e a radical mudança de elenco, decidida por Scolari permitem diminuir o peso de erros próprios, perfeitamente evitáveis. E também a não gastar demasiadas energias a digerir uma arbitragem lamentável do austríaco Plautz, sem dúvida a pior desde o início do Euro. Este jogo foi apenas um parêntesis, espera-se que definitivamente fechado: as emoções a sério seguem dentro de momentos.
A motivação acrescida das oito caras novas no onze de Scolari e o orgulho ferido da Suíça na despedida do seu seleccionador eram os únicos pretextos para esperar que os 90 minutos do estádio St. Jakob fossem mais do que uma total perda de tempo. Nos dois pratos da balança pesou mais a motivação dos homens de vermelho. Apesar de alguns lampejos de talento avulso, Scolari não conseguiu o milagre de montar uma equipa coesa com as segundas linhas: foi uma equipa portuguesa desarticulada a que se deixou bater em Basileia.
Oito dias depois de começar o Euro, a Suíça teve enfim direito à sua primeira e única festa. Para os portugueses, jogadores e adeptos, ficou apenas a vontade de perguntar: era mesmo preciso ter estado em campo este domingo?
Crónica: MaisFutebol
AVALIAÇÕES DA IMPRENSA
O que dizem os jornais sobre a prestação de Miguel Veloso
Miguel Veloso (2,5)
A exemplo de Raul Meireles, também decresceu imenso com o passar do tempo, ressentindo-se disso o sector defensivo. A qualidade do seu futebol viu-se essencialmente a nível do passe longo. Das duas vezes que isolou Nani, aos 14' e aos 53', com dois passes magistrais, o avançado do Manchester United esteve para marcar. Substituído quando já estava desgastado. :: O Jogo
PORTUGAL 2 - 0 TURQUIA
Competição: Euro 2008
Estádio: Stade de Genève, Suiça
Árbitro: Herbet Fandel (Alemanha)
Portugal: Ricardo; P. Ferreira, Pepe, Ricardo Carvalho e Bosingwa; Petit, João Moutinho e Deco (F. Meira); Cristiano Ronaldo, Simão (Raul Meireles) e Nuno Gomes (Nani).
Suplentes não utilizados: Rui Patrício, Miguel, Bruno Alves, Jorge Ribeiro, Miguel Veloso, Quaresma, Hugo Almeida e Hélder Postiga.
Treinador: Luiz Felipe Scolari.
Golos: Pepe (61') e Raul Meireles (90'+2).
Turquia: Volkan Demirel, Hamit Altintop (Semih Sentürk, 76), Gökhan Zan (Emre Asik, 55), Servet Cetin, Hakan Kadir Balta, Mehmet Aurélio, Emre Belözoglu, Kazim Kazim, Tuncay Sanli, Mevlüt Erdinc (Sabri Sarioglu, 46) e Nihat Kahveci. Suplentes não utilizados: Rüstü Recber, Tolga Zengin, Ugur Boral, Emre Güngör, Ayhan Akman, Tümer Metin, Arda Turan, Mehmet Topal, e Gökdeniz Karadeniz. Treinador: Fatih Terim Dois golos sabem a pouco para a quantidade de bom futebol ofensivo com que Portugal presenteou o Mundo durante uma hora e oito minutos. Depois as coisas mudaram e não foi para melhor. Mesmo que as estatísticas e o assessor deixem claro que nunca Scolari entrou tão bem numa grande competição de selecções, foi ele quem travou a cavalgada lusitana. Fê-lo, certamente, em nome do realismo e de um esquema de jogo alternativo, mas em termos práticos penalizou injustamente Nuno Gomes, que saiu quando estava a fazer um grande jogo e encolheu a equipa, à procura do contra-ataque que rendesse a confirmação, que só chegou em tempo de compensação. Crónica: O Jogo
Portugal entrou a jogar o futebol das multidões, empolgante, ofensivo, bonito, alternando a condução de bola no pé com diagonais para as alas, aqui e ali um toque de verticalização, menos aconselhável porque os turcos chegavam a juntar três médios-defensivos na frente dos centrais, temendo o jogo interior de Portugal e dando liberdade a Simão e Cristiano Ronaldo, ambos marcados à zona, apesar de o primeiro se encostar à linha e o segundo deambular pelo campo, à procura de espaços, inicialmente resistindo à tentação (indesejável) de ser ele a conduzir a bola.
O meio-campo português dominava as operações mesmo em inferioridade numérica, e um passe perfeito de 40 metros é tão bonito como uma chicuelina. E havia de tudo um pouco no jogo da nossa Selecção, conduzido por Deco, tendo em Moutinho, que foi subindo de rendimento, um peão de brega à altura, sempre disponível para encostar em Petit nos lances em que era preciso defender e a seguir aparecer no transporte da bola ou mesmo a aproveitar espaços junto da área turca.
O futebol foi fluindo com uma facilidade tal que os golos teriam de aparecer. Pepe marcou em jogada de laboratório, mas estava em fora de jogo; Ronaldo acertou no poste e Portugal foi para o intervalo com a marca incrível de 56% de posse de bola.
Terim, um mestre da táctica, desesperava e pulava na lateral. Para a segunda parte tirou o segundo avançado para meter mais um médio defensivo, ficando a jogar num estranho 4-três trincos-2 -1. Mas nem assim a Turquia tinha hipóteses de parar o futebol avassalador dos portugueses. Nuno Gomes atirou uma vez ao poste e outra à barra, porque o modelo de jogo assentava na equipa como luva de pelica. Um mimo, que haveria de render um golo, marcado por Pepe, uma central que gosta de correr com a bola no pé.
Depois de entrar o primeiro, parecia fácil adivinhar que outros se seguiriam, pois era magreza a mais para tanto caudal de jogo. Só que, de repente, Scolari, que tão bem tinha montado a equipa e elevado a confiança dos jogadores, decidiu acabar com a festa e trocou Nuno Gomes por Nani, passando Ronaldo a jogar como ponta-de-lança. Pouco depois permutou Simão por Raul Meireles e ficou a jogar em 4-4-2, encolhendo-se a tal ponto que os 56% de posse de bola do primeiro tempo terminaram em 48% no final da partida. Deixar jogar os turcos e apostar no contragolpe não acrescentou nada; pelo contrário, tirou qualidade ao espectáculo.
O fantástico golo conseguido no último lance da partida, já depois de Meira ter entrado para prevenir aflições, deu ao resultado uma aproximação à verdade.
Portugal entrou à campeão, podia ter construído um resultado histórico e deixou a promessa de que poderemos ver mais do mesmo. Assim seja essa a vontade de todos.
PORTUGUESES TREINAM PELA ÚLTIMA VEZ ANTES DE DEFRONTAR TURQUIA
A comitiva lusa chegou esta manhã a Genebra, depois de uma viagem de cerca de uma hora e meia desde Neuchâtel. É no Stade de Gèneve que Portugal fará a estreia no Campeonato da Europa, frente à selecção turca, pelas 19.45h de amanhã.
Jogadores e equipa técnica abandonaram pelas 11.h00 o local que serve de quartel-general à equipa das Quinas e dirigiram-se, assim, para a cidade que será palco das emoções de todos os portugueses.
Luiz Felipe Scolari ensaiou hoje pela última vez a estratégia para o embate com a Turquia, já no Estádio Cidade de Genebra, onde os jogadores realizaram treino de adaptação ao relvado e à iluminação. Esta sessão foi somente aberta à comunicação social durante 15 minutos, mas o seleccionador nacional já confirmou, em conferência de imprensa, que não irá haver surpresas no onze que amanhã defrontará os turcos. Deste modo, a equipa titular deverá ser a que entrou em campo frente à Geórgia no passado fim-de-semana.
Antes do Portugal x Suiça, a selecção anfitriã e a selecção da República Checa dão o pontapé de saída do Euro 2008, pelas 17.00h. Logo a seguir é a vez da Selecção Nacional entrar em campo e dar, finalmente, asas ao sonho dos lusitanos.
O apito inicial do jogo, de importância reconhecida pelo seleccionador e pelos jogadores, está marcado para as 19.45 (de Lisboa), com transmissão em directo na TVI.
AMBIENTE DE FESTA NO ESTÁDIO LA MALADIÈRE
A Selecção Nacional voltou, esta tarde, a treinar em Neuchâtel, no Estádio La Maladière e Scolari parece já ter decidido o onze que vai apresentar no primeiro jogo de Portugal no Euro 2008. O seleccionador nacional premiou os 12 mil portugueses que assistiram ao treino com um jogo de treino onde ensaiou a equipa que venceu a Geórgia.
João Moutinho foi aposta na equipa dos titulares, num meio-campo onde se mantêm Petit e Deco. Nas alas jogaram Cristiano Ronaldo e Simão. Nuno Gomes foi o único ponta-de-lança. Na defesa a aposta de Scolari voltou a recair na dupla Ricardo Carvalho-Pepe, com Paulo Ferreira a defesa-esquerdo e Bosingwa na direita. Quim foi o guarda-redes desta equipa já que o objectivo foi colocar Ricardo a defender os remates dos titulares.
O seleccionador nacional acabou por ensaiar alternativas ao onze na segunda parte do treino. Tirou Nuno Gomes e fez entrar Nani. Cristiano Ronaldo passou a ser o ponta-de-lança, com Nani a actuar pela esquerda do ataque.
Quaresma ainda substituiu Simão, Miguel rendeu Bosingwa e Rui Patrício defendeu a baliza que pertenceu a Quim. O lateral-direito que vai jogar no Chelsea na próxima época saiu mais cedo do relvado na companhia de Deco, cumprindo um plano de recuperação física.
Scolari deu ainda especial atenção à marcação de livres, com Simão, Cristiano Ronaldo, Nani, Quaresma e Miguel Veloso a serem os marcadores de serviço.
Os portugueses encheram as bancadas do Estádio la Maladière para assistir ao primeiro treino aberto da selecção nacional. Quando os jogadores subiram ao relvado quase parecia que se tratava de um jogo, tal o ambiente criado.
Um estádio colorido com as cores de Portugal e um ambiente de festa durante todo o jogo de treino. No final os jogadores distribuíram camisolas onde se lia: «Força Portugal».
Um verdadeiro ambiente de festa em Neuchâtel a quatro dias do início do Europeu.
( Fonte: MaisFutebol )
NEGOCIAÇÕES POR GRIMI AGUÇAM APETITE ITALIANO
O Sporting enviou a Milão um emissário com o objectivo de tentar baixar a cláusula de opção inscrita no acordo de cedência de Grimi, situada um pouco acima dos 3 milhões de euros. Até aqui, nenhuma novidade. Nas conversações entre o director desportivo do Milan, Ariedo Braida, e o enviado leonino surgiu, contudo, um dado novo.
Os responsáveis italianos não baixam a fasquia financeira no que ao lateral-esquerdo argentino diz respeito, mas admitem incluir Grimi no negócio da eventual transferência de Miguel Veloso para o Milan. Ou seja, os rossoneri pagam pelo passe uma verba não revelada – mas que poderá rondar os 20 milhões de euros – e cedem aos leões, de forma definitiva, os direitos sobre o esquerdino que encantou Bento.
Braida terá tentado incluir no negócio outros “excedentários”, com o objectivo de contornar a cláusula de rescisão, fixada em 30 milhões de euros. Digão, central, irmão de Kaká, é um desses nomes, de imediato recusado pelos leões.
Carlo Ancelotti, tal como muitos outros técnicos do Velho Continente, conhece as características de Veloso, sublinhadas por Rui Costa, em entrevista no Dubai. “Tenham atenção ao Miguel Veloso, um jovem médio que dará muito que falar”, disse o agora director desportivo do Benfica à “Gazzetta dello Sport”. Pelos vistos, as suas palavras foram ouvidas.
(Fonte:Record)